A prática de atividade física aumenta a ventilação em até seis vezes, colocando a mucosa nasal em maior contato com aeroalérgenos, poluentes e irritantes nasais. Além disso, condições ambientais como frio e baixa umidade do ar potencializam o resfriamento e a desidratação das vias aéreas, resultam em aumento da produção de muco e chegada de mediadores inflamatórios que podem desencadear os sintomas de Rinite, durante e principalmente após o término do exercício.

Os sintomas de Rinite, principalmente a obstrução nasal, pode acarretar alterações do sono, cansaço e fadiga, levando a alterações no rendimento do atleta.  Praticantes de esportes de resistência (endurance), como corredores e ciclistas, sofrem mais com sintomas respiratórios devido aumento da ventilação e exposição mais prolongada a aeroalérgenos.

Nadadores também estão entre os que mais sofrem com Rinites, o que pode ser explicado pela presença do cloro, que reage com outras substancias da piscina como suor e urina, criando subprodutos como a clorina, que causa irritação a mucosa nasal.

Dicas: procure hidratar-se bem antes, durante e apos o exercício físico; hidrate bem a mucosa nasal com soro fisiológico 0,9% antes e principalmente apos o exercício físico; evite treinar em ambientes muito frio e de baixa umidade relativa do ar; consulte um especialista caso os sintomas persistam.

É uma doença muito comum caracterizada pela inflamação excessiva da mucosa nasal quando entra em contato com algumas partículas desencadeantes, chamadas de alérgenos.  Ocorre por um excesso de defesa do organismo contra agentes que não são muito agressivos (poeira, fungos, poléns, odores fortes, ácaro doméstico), numa tentativa de bloquear a entrada dessas partículas no organismo, resultando em sintomas como obstrução nasal, espirros, coriza e coceira.

Os sintomas podem ocorrer como crises ou estarem presentes sempre. Em algumas pessoas esses mesmos sintomas podem ser desencadeados por irritantes da mucosa, como perfumes, mudanças de temperatura e fumaça.

Rinite Alérgica – Tratamento !

O tratamento sempre é individualizado pois leva em conta fatores como tempo de duração das crises, intensidade dos sintomas, gravidade, hábitos, doenças associadas e exposição aos alérgenos.

A redução ou interrupção do contato com partículas desencadeantes e a lavagem nasal com soro fisiológico são sempre bem vindas, mas muitas vezes isoladamente não controlam adequadamente os sintomas. Os medicamentos mais comumentes utilizados são os corticosteróides intra nasal e anti-histamínicos. Alguns pacientes também podem necessitar de descongestionantes, vacinas, anti-leucotrienos e até procedimentos cirúrgicos para aliviar a obstrução nasal.