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SONO E ESPORTE – Quanto maior nossa exigência por performance, melhor devemos dormir !

Estudos comprovam que uma qualidade adequada de sono ajuda no desempenho da atividade esportiva. Veja esta interessante reportagem relacionando sono e desempenho de atletas (https://globoplay.globo.com/v/3799959/).

Existem diversas maneiras de melhorar a qualidade do sono, desde a correção de hábitos até cirurgias, cada caso deve ser individualizado.

Se houver dúvidas, marque uma consulta com especialista na área.

Como limpar ouvidos?

O canal auditivo externo possui um formato cilíndrico e ligeiramente curvo, com comprimento de aproximadamente 2,5cm no adulto, terminando na membrana timpânica, estrutura que contribui para a transmissão do som para a parte interna do ouvido.
A pele que reveste o canal possui glândulas responsáveis pela produção do cerume, que tem função de proteger o canal auditivo de pequenos corpos estranhos, como insetos, e possui propriedades antibacterianas e antifúngicas.

Geralmente o excesso de cerume é eliminado espontaneamente. O uso de objetos como bastonetes com algodão (cotonetes), duchas caseiras e outros objetos pequenos não são recomendados, pois acabam empurrando o cerume mais para dentro, formando uma rolha impactada com o tempo. Além disso, essa manipulação pode levar a traumatismo da pele do canal e até da membrana timpânica.

Quando há excesso de cerume no canal (porque o paciente produz muito ou porque empurrou mais para dentro com algum objeto) pode ocorrer diminuição da audição, zumbido e até dor de ouvido. Nesses casos, tentativas caseiras de remoção de cerume com duchas e outros objetos não são recomendadas, podendo piorar a dor, aumentar a obstrução do canal, causar otite, perfuração do tímpano e as vezes dificultar o procedimento de remoção pelo especialista.

O correto é realizar a limpeza apenas na parte externa com uma toalha e os dedos, sem forçar a entrada no canal.

 

Sindrome da apnéia obstrutiva do sono: porque tratar ?

Hoje em dia, somos obrigados a assumir uma rotina diária cada vez mais corrida e estressante, por isso dormir bem torna-se fundamental.

Durante o sono não estamos em total inatividade, é esperado um descanso mental e corporal (muscular e cardio-respiratório) mas também ocorre a liberação de importantes hormônios para o ajuste de nosso metabolismo, como o hormônio do crescimento e o hormônio da saciedade.

Assim, um sono de má qualidade, atrapalhado pelas pausas e esforços respiratório (apneias), levam a inúmeras implicações para a saúde: sonolência durante o dia, sensação de estar sempre cansado, dor de cabeça ao acordar, redução da memória e atenção, ganho de peso e outras.

Caso esse quadro não seja corrigido, existe um risco aumentado para acidentes, obesidade e doenças cardiovasculares com elevada morbidade e mortalidade, como infarto do miocárdio, diabetes e acidente vascular cerebral.

Verão x água no ouvido – infecções

O número de infecções de ouvido (otite externa aguda) aumenta muito no verão.

Esse problema ocorre pela entrada de água no ouvido ao frequentar o mar, piscina ou até mesmo pela maior frequência de banhos.

Em alguns casos, as infecções auditivas são agravadas pelo acúmulo de cera no ouvido, levando ao quadro de obstrução e diminuição da audição.

Algumas recomendações o ajudaram a evitar esses problemas:

  • Evitar o uso de cotonetes para limpar os ouvidos, pois geralmente a cera acaba sendo empurrada para regiões mais profundas do canal auditivo. Utilize somente a toalha para secar os ouvidos após os banhos.
  • Pessoas que sabidamente tenham excesso de cera no ouvido, devem visitar regularmente o otorrinolaringologista para a realização da limpeza do ouvido evita esses quadros no verão.
  • O uso de produtos (álcool, acetona ou ar quente) para se tentar retirar a agua do ouvido deve ser feito com cautela e somente após consulta e orientação médica, pois a aplicação desses produtos pode agravar o quadro caso haja alguma perfuração da membrana timpânica ou cera em excesso.
  • Caso a água não saia do ouvido naturalmente, deve-se procurar um especialista o quanto antes para evitar infecções.

Em caso de dúvida, não deixe de procurar o especialista

Como limpar o nariz?

Assim como devemos limpar os dentes diariamente para cuidar da saúde bucal, higienizar o nariz ajuda muito na prevenção e controle de doenças nasais, como rinites, resfriados, sinusites e epistaxe recorrente (sangramento) além de ser importante durante o processo de cicatrização após uma cirurgia nasal. Age através da fluidificação do muco nasal, favorecendo a eliminação de partículas que contribuem para causar alergias, mediadores inflamatórios, irritantes inalados como fumaça de cigarro e poluição, microorganismo causadores de resfriados, alem de hidratar a mucosa nasal em condições de baixa umidade. Dessa forma reduz a inflamação favorecendo a função normal da mucosa nasal e das estruturas interligadas como seios da face, tuba auditiva e ouvido.

Primeiramente, não é recomendado manipular a parte interna do nariz com o dedo ou objetos, por exemplo para remover crostas, isto pode causar pequenos machucados provocando sangramento e aumento da formação de crostas.

A higiene correta deve ser realizada com soro fisiológico 0,9%. Existem diversos produtos que contém soro fisiológico com aplicadores diversos e cada um tem algumas particularidades. Evitar produtos que contenham o conservante cloreto de benzalcônio, pois este pode inibir o batimento ciliar da mucosa respiratória.

Conta Gotas: coloque a quantidade desejada de soro fisiológico em um recipiente (p.ex. na tampa do frasco) e em seguida aplique; é necessário inclinar a cabeça para trás ou estar deitado; após aplicação o conta gotas não deve ser recolocado no frasco de soro fisiológico, mas sim higienizado com água corrente, secado e guardado no dispositivo próprio que acompanha o produto; validade conforme recomendação de cada fabricante.

Spray: deve se tomar cuidado para não inclinar a ponta do spray em direção ao septo (meio do nariz), o ideal é aplicar inclinando a ponta em direção ao canto do olho do lado aplicado; após o uso limpar a ponta e guardar o produto. Este método tem a vantagem de ser mais prático e mais higiênico, porém um pouco mais caro.

Seringa: também podemos aplicar soro fisiológico 0,9% com seringa de 3ml, 5ml, 10ml ou 20ml. Basta colocar o soro em um recipiente limpo e aspirá-lo com a seringa. Em seguida incline a cabeça para trás e aplique, o conteúdo ira passar pelas narinas e ir para garganta, pode ser engolido.

Narin, Nasalpot, Nasaflo, Neti Pot, Lota etc: (muito difícil em criança) é um frasco em forma de chaleira onde é possível colocar aproximadamente 200ml de soro fisiológico, em seguida inclina-se a cabeça para frente (em uma pia de preferência) e vire um pouco a cabeça para a direita, aplique na narina direita aproximadamente 100ml. O soro irá lavar a narina direita e sair pela esquerda e as vezes um pouco pela boca. Repita do outro lado. Estudos mostram que métodos que utilizem a inclinação para trás e/ou para frente associado a rotação da cabeça (virar um pouco de lado) aumenta a chegada do soro fisiológico aos seios da face, sendo portanto este método o de escolha para os casos de sinusite.

Soro Fisiológico Caseiro: 200ml de água, aquecer por aproximadamente 10 segundos no microondas, acrescentar uma colher de sopa bem rasa de sal e misturar. Não é recomendado para inalação devido água conter flúor. O soro fisiológico comercializado em farmácia e feito com água destilada e estéril e portanto é o ideal para inalação.

Temperatura: evitar quente ou frio, o ideal á próximo a temperatura do corpo. Geralmente 5 a 10 segundos no microondas são o suficiente para atingir essa temperatura.

Endoscopia do Sono

Para melhor avaliação e seleção do tratamento para pacientes com Roncos e/ou Apnéia do Sono, podemos realizar a Endoscopia do Sono Induzido, exame relativamente novo, muito utilizado na Europa e EUA.

Este exame é o único que permite visualizar a via aérea do paciente com ele roncando durante o sono induzido (intra hospitalar) e isso permite localizar o local e tipo de obstrução da via aérea. Estas informações podem ser decisivas no sucesso ou falha dos diferentes tratamentos para alguns pacientes.

O que é o ronco?

O ronco é um ruído produzido pela vibração dos tecidos da garganta conseqüente  passagem “forçada” do ar e isso ocorre quando há um estreitamento no espaço da via aérea superior. Enquanto nas crianças a causa desse estreitamento é quase sempre aumento de amígdalas, adenóide e cornetos nasais, nos adultos a causa geralmente é relaxamento e flacidez da musculatura e demais tecidos da garganta. Alguns casos ocorre apenas o ruído mas a pessoa respira e dorme bem, prejudicando os companheiros de quarto e sendo motivo de constrangimento. Porém  alguns casos ocorre diminuição da respiração (hipopnéia) e até parada da respiração por 10 segundos ou mais (apnéia), nestes casos pode ocorrer a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS).

As queixas mais freqüentes são roncos, acordar à noite sufocado, taquicardia, arritmias (alterações no batimento cardíaco), alterações da pressão arterial, sonolência diurna, irritabilidade, impotência sexual, esquecimento e falta de concentração. Segundo dados estatísticos, 30 a 40% da população apresenta roncos e até 9% dos homens e 4% das mulheres apresentam SAOS.