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Sindrome da apnéia obstrutiva do sono: porque tratar ?

Hoje em dia, somos obrigados a assumir uma rotina diária cada vez mais corrida e estressante, por isso dormir bem torna-se fundamental.

Durante o sono não estamos em total inatividade, é esperado um descanso mental e corporal (muscular e cardio-respiratório) mas também ocorre a liberação de importantes hormônios para o ajuste de nosso metabolismo, como o hormônio do crescimento e o hormônio da saciedade.

Assim, um sono de má qualidade, atrapalhado pelas pausas e esforços respiratório (apneias), levam a inúmeras implicações para a saúde: sonolência durante o dia, sensação de estar sempre cansado, dor de cabeça ao acordar, redução da memória e atenção, ganho de peso e outras.

Caso esse quadro não seja corrigido, existe um risco aumentado para acidentes, obesidade e doenças cardiovasculares com elevada morbidade e mortalidade, como infarto do miocárdio, diabetes e acidente vascular cerebral.

O que é o ronco?

O ronco é um ruído produzido pela vibração dos tecidos da garganta conseqüente  passagem “forçada” do ar e isso ocorre quando há um estreitamento no espaço da via aérea superior. Enquanto nas crianças a causa desse estreitamento é quase sempre aumento de amígdalas, adenóide e cornetos nasais, nos adultos a causa geralmente é relaxamento e flacidez da musculatura e demais tecidos da garganta. Alguns casos ocorre apenas o ruído mas a pessoa respira e dorme bem, prejudicando os companheiros de quarto e sendo motivo de constrangimento. Porém  alguns casos ocorre diminuição da respiração (hipopnéia) e até parada da respiração por 10 segundos ou mais (apnéia), nestes casos pode ocorrer a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS).

As queixas mais freqüentes são roncos, acordar à noite sufocado, taquicardia, arritmias (alterações no batimento cardíaco), alterações da pressão arterial, sonolência diurna, irritabilidade, impotência sexual, esquecimento e falta de concentração. Segundo dados estatísticos, 30 a 40% da população apresenta roncos e até 9% dos homens e 4% das mulheres apresentam SAOS.